
A pesquisa clínica é uma área altamente regulada e com profissionais muito comprometidos. Por isso, é comum perpetuarmos alguns MITOS por conta de um excesso de zelo. Nossa convidada desta edição, Caroline Manzan, traz esclarecimentos sobre os 5 mitos mais comuns na pesquisa clínica.
1. A tal da caneta preta
Houve um tempo em que só existia o papel. Juro! É verdade! E por isso, muitas cópias eram feitas e enviávamos fax uns para os outros. Para que as informações não se perdessem nesse movimento, era necessário utilizar uma caneta com tinta forte o suficiente. No caso, a preta era a cor mais segura. Mas esse requisito nunca esteve escrito no GCP.
2. Só tem oportunidade na pesquisa clínica para quem tem experiência na área
100% dos profissionais que trabalham com pesquisa clínica começaram sem nenhuma experiência. Não existe outro caminho! E conforme essas pessoas desenvolvem suas carreiras, outras pessoas sem experiência, mas comprometidas e preparadas através de bons cursos, ocupam lugares de entrada e iniciam suas carreiras.
3. Na dúvida, é desvio de protocolo
Só deve ser considerado um desvio de protocolo se você consegue apontar o item do protocolo que está sendo desviado. A informação deve estar escrita de forma clara e assertiva para que não dê margem para erros e interpretações.
4. Se o médico julgar que um evento adverso não é evento adverso, não precisa reportar
Qualquer evento adverso, seja sinal ou sintoma, deve ser SEMPRE reportado. Somente a estatística poderá avaliar se esse evento teve uma expressão relevante na população do estudo ou não.
5. A coordenadora não pode escrever o nome do paciente no termo de consentimento.
O GCP é claro! O paciente deve assinar e datar o termo de consentimento livre e esclarecido. Colocar o nome do paciente pode ser feito por qualquer pessoa da equipe. Essa informação serve como identificação para aquele documento.
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